"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada. Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro". Clarice Lispector
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
A última chama
Enfim, eu percebi
Me dei conta de que chegou ao fim
Agora é pra valer
A esperança não irá sobreviver
O tempo foi cruel
Apagou apenas uma das chamas
A outra permaneceu acesa, sua luz continuou forte
Mas, como sobreviver sozinha?
Passava - se os anos esperando que a outra chama reascendesse
Esse era o viver daquela chama
Mas, o tempo não colaborou, as circunstâncias foram crueis,
a vida não lhe deu uma segunda, uma última chance.
Esse era o seu destino
E agora ela se deu conta
A outra chama jamais reascenderá
Não adianta ter esperanças
A solução é se conformar
e deixar o tempo a sua chama também apagar.
by Neliane Viana
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário