quarta-feira, 22 de maio de 2013

Escolhas




Somos a soma das nossas escolhas. Das escolhas que fizemos e das atitudes que tomamos. Estas últimas mais do que as primeiras, talvez... 
Afinal, quantas vezes você conseguiu agir da maneira que elegeu como certa para si?

O tempo dá, o tempo tira. Os estalos do ponteiro em seu relógio marcam os segundos no mesmo ritmo de ontem, sem se cansar, e enquanto isso o que fica são só as verdades que temos por dentro. As palavras ditas e não ditas, as amizades do coração, as sensações que tatuaram diferentes épocas. Ou que simplesmente deixaram saudade.

Quem já foi feliz e guarda consigo boas lembranças conhece a dor de não saber quando elas vão voltar. Ou se vão voltar. É assim, bem assim: De vez em quando o samba esquece o compasso e nossos pés se perdem. O medo meio que congela a gente.

Abrir mão de todas as lembranças boas que não deveriam estar atrapalhando é difícil. Aprender a guardá-las no lugar certo leva tempo, e mudar o rumo das nossas decisões consome algumas atitudes difíceis de se tomar.
As pessoas dão vários nomes pra isso. Pra mim, é coragem.
Coragem é a palavra certa.

Coragem pra dar a nós mesmos o poder de ditar o que somos. Ou o que precisamos ser. Coragem pra apostar todas as cartas sem medo dos descartes que deveriam ter ficado pra trás. Coragem pra acreditar nos “acasos” que podemos criar para nós mesmos.

Como dizia Guimarães Rosa, a vida é assim: “Esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. Tudo que ela pede da gente é coragem".
E as escolhas, essas pequenas que tanto influenciam no que está por vir, não são menos importantes agora do que eram quando você tinha 15, 20 ou 30 anos de idade. Escolhas sempre são importantes.

Sabe, escrevo como incentivo para boas mudanças. Sei que elas estão por aqui, desesperadas em cada uma das oportunidades que nos cercam todos os dias.
E que elas aconteçam pra você assim como as quero pra mim.

Lembre-se da soma. Decida-se. Oportunidades e nossas decisões são tudo.
São nossos sonhos, nossos medos, nossos acasos.
Correm de nós e correm para nós, mas no final, são só portas.

Algumas se fecham... Outras, se abrem.

- Carlos Velez, 22 de Maio de 2013.

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