“Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada… Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro…”.Clarice Lispector
Das manias que tenho a mais louca é escrever, e de tão insana é quase proverbial. Por que insisto nela? Escrevo como uma forma de cartase. Para isto preciso estar em um estado de ânimo peculiar, em um estado que me permita olhar além do que se chama real e expressar somente o que sinto. Uma tentativa de me libertar das minhas próprias emoções, pois estas não cabem em meu peito.
Escrevo de sentimentos, não de fatos. Os fatos são só a representação do cotidiano. Sentimentos é o que aprendo dele. Escrevo para descobrir quem sou. Escrevo para dizer quem acho que sou. Escrevo para me esconder. Escrevo para me exibir. Escrevo para conseguir ver o mundo. Escrevo porque não sei usar a fala. Ela é insuficiente. A escrita também o é, contudo menos traidora. Escrever é lutar contra o tempo, contra o inevitável destino do esquecimento. Escrevo para tentar ser, sempre.
Mas ainda não encontrei o caminho certo. Não encontrei a estrada de ouro que conduz ao castelo do Mágico das Palavras. Portanto, ainda não sei onde está a palavra que me permita escrever o primeiro e derradeiro livro, que me leve ao clímax da existência. Continuarei a procurar a alameda dourada, assim, saltitando com os meus sapatinhos vermelhos.
Escrevo de sentimentos, não de fatos. Os fatos são só a representação do cotidiano. Sentimentos é o que aprendo dele. Escrevo para descobrir quem sou. Escrevo para dizer quem acho que sou. Escrevo para me esconder. Escrevo para me exibir. Escrevo para conseguir ver o mundo. Escrevo porque não sei usar a fala. Ela é insuficiente. A escrita também o é, contudo menos traidora. Escrever é lutar contra o tempo, contra o inevitável destino do esquecimento. Escrevo para tentar ser, sempre.
Mas ainda não encontrei o caminho certo. Não encontrei a estrada de ouro que conduz ao castelo do Mágico das Palavras. Portanto, ainda não sei onde está a palavra que me permita escrever o primeiro e derradeiro livro, que me leve ao clímax da existência. Continuarei a procurar a alameda dourada, assim, saltitando com os meus sapatinhos vermelhos.
Por Daisy Rogaciano
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